O desafio apresentado pelo diagnóstico de tumor neuroendócrino (TNE)
Choque causado pelo diagnóstico e caos emocional
Receber o diagnóstico de tumor neuroendócrino (TNE) é um choque para a maioria das pessoas. O tempo para elaborar o diagnóstico, que pode durar muito, já é muitas vezes uma verdadeira provação. Mesmo com tratamentos, a maioria das pessoas tem a impressão de ter ficado sem chão.
As reações psicológicas ao diagnóstico podem ser muito variadas. Sentimentos como medo, insegurança, raiva, resignação, mas também a esperança podem ser desencadeados. Esses sentimentos são normais e podem surgir no mesmo dia.
O medo e especialmente a incerteza também derivam da falta de informação. Você ainda pode ter perguntas a serem feitas para entender melhor os seus resultados.
- Tente marcar uma consulta com seu médico para obter mais detalhes sobre a sua doença e peça a alguém de sua confiança para acompanhar você.
- Em situações tensas, nossa memória às vezes falha. Então, calmamente, anote as suas perguntas antes da consulta.
- Não hesite em pedir esclarecimentos, caso não tenha entendido algo. Toda pergunta é válida.
- Esteja ciente de que o curso da doença é diferente para cada paciente e que você não pode tirar nenhuma conclusão para a sua própria situação.
Por que eu? Tentativas de explicação e teorias subjetivas da doença.
Cientificamente, não há uma explicação clara para o desenvolvimento do TNE. Supõe-se que muitos fatores, dos quais apenas alguns são conhecidos até o momento, devem entrar em conjunção para que a doença se desenvolva.
Tente se libertar da questão da sua responsabilidade. Em vez disso, pergunte a si mesmo se há algo que você gostaria de fazer diferente em sua vida, não necessariamente porque isso não era legal antes, mas porque suas necessidades e preferências mudaram.
“Para mim, o diagnóstico de TNE foi como desempenhar um papel em um filme que não foi feito para mim. Sempre ouvimos falar do que acontece com as outras pessoas e, de repente, é de mim que estão falando. Insuportável! Uma situação extrema, inimaginável para alguém que não tenha experimentado”
-Sr. T. H.*, 41 anos